PUBLICIDADE

China mobiliza 400 policiais contra igrejas domésticas, dizem fontes

Uma operação contra igrejas domésticas na China mobilizou 400 policiais e 200 veículos, resultando na detenção de mais de 70 pessoas, incluindo líderes cristãos.

Mais de 70 pessoas foram detidas em ação contra grupo de cristãos, incluindo líderes e membros de igrejas não registradas.

Uma operação contra igrejas domésticas na China mobilizou 400 policiais e 200 veículos, resultando na detenção de mais de 70 pessoas, incluindo líderes cristãos.

Uma operação contra igrejas domésticas no Leste da China mobilizou cerca de 400 policiais e 200 veículos, culminando na detenção de mais de 70 pessoas. A ação, que surpreendeu parceiros locais, atingiu líderes cristãos, obreiros e famílias que organizavam cultos em suas residências.

Entre os detidos, alguns foram presos durante reuniões religiosas, enquanto outros foram abordados em suas casas ou locais de trabalho. As autoridades interrogaram os cristãos sobre questões financeiras e afiliações religiosas. Aproximadamente 20 deles foram multados em valores que variam de milhares a dezenas de milhares de yuans (mil yuans equivalem a cerca de 750 reais).

Jason, um colaborador local (pseudônimo), relatou o impacto da ação: “Depois dos recentes acontecimentos, nossa igreja chegou a um impasse”. Segundo ele, alguns membros abandonaram a igreja, o número de obreiros diminuiu drasticamente e pequenos grupos deixaram de se reunir. Das 14 igrejas que existiam antes da operação, poucas permanecem em funcionamento.

A motivação da ação policial ainda é incerta, com especulações sobre denúncias de informantes infiltrados ou suspeitas de interferência estrangeira. O cristianismo na China enfrenta diferentes abordagens dependendo da região, mas está sempre sujeito ao Partido Comunista Chinês (PCC). Nos últimos anos, o governo tem intensificado os esforços para garantir que toda expressão religiosa esteja alinhada com a ideologia comunista, restringindo igrejas e líderes que não seguem essa diretriz.

Igrejas não registradas são consideradas ilegais e sofrem pressão crescente, enquanto as igrejas aprovadas pelo Estado enfrentam forte pressão ideológica. Menores de 18 anos são proibidos de frequentar igrejas, e as igrejas registradas são rigorosamente regulamentadas. A China ocupa a 15ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2025, que avalia os países com maior perseguição a cristãos.

Leia mais

Rolar para cima