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Após banco depositar valor milionário por engano, empresário vira réu

Um empresário de Goiânia recebeu R$ 18,6 milhões por engano e agora enfrenta processo após gastar parte do valor. O banco se recusou a um acordo e exigiu juros.

Falha sistêmica em banco leva empresário de Goiânia a receber R$ 18,6 milhões e gastar parte do montante antes de ser notificado.

Um empresário de Goiânia recebeu R$ 18,6 milhões por engano e agora enfrenta processo após gastar parte do valor. O banco se recusou a um acordo e exigiu juros.

Após uma falha sistêmica, ocorrida em 26 de dezembro do ano passado, um empresário de Goiânia recebeu R$ 18,6 milhões em sua conta. Guilherme Moreira, dono de um restaurante, agora enfrenta um imbróglio judicial com a instituição financeira.

A situação teve início com um erro operacional que atingiu cerca de 400 clientes em todo o Brasil. De acordo com documentos oficiais, antes de ser notificado, Guilherme transferiu mais de R$ 1,1 milhão, incluindo R$ 150 mil para seu pai e R$ 502 mil para um fornecedor, além de adquirir um Porsche 2014 por R$ 280 mil.

Diante das transferências, o banco registrou um boletim de ocorrência contra o empresário. Segundo o delegado responsável, há indícios de que Guilherme tentou tirar vantagem da situação, já que seu saldo anterior era de aproximadamente R$ 27 mil. O advogado de defesa contesta, afirmando que seu cliente buscou o banco assim que percebeu o equívoco.

A instituição se recusou a um acordo de devolução amigável, exigindo o montante integral corrigido com juros. Em resposta, o empresário moveu uma ação de indenização por danos morais e materiais. A lei brasileira é clara sobre a apropriação de valores indevidos, caracterizando uma infração penal, com pena de até 11 anos de prisão.

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