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Eduardo Bolsonaro tem uma “carta na manga” para concorrer à Presidência em 2026

Eduardo Bolsonaro articula pedido na Câmara para suspender inquérito no STF, visando elegibilidade à Presidência em 2026 e fortalecendo seu nome político.

Deputado federal busca suspensão de inquérito no STF, utilizando precedentes favoráveis, para garantir elegibilidade e fortalecer sua possível candidatura.

Eduardo Bolsonaro articula pedido na Câmara para suspender inquérito no STF, visando elegibilidade à Presidência em 2026 e fortalecendo seu nome político.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está se movimentando nos bastidores para pavimentar seu caminho rumo à Presidência da República em 2026. Fontes próximas ao parlamentar indicam que uma estratégia jurídica e política está sendo elaborada para assegurar sua plena elegibilidade, contornando obstáculos que poderiam barrar uma eventual candidatura.

O plano consiste em ingressar com um pedido formal na Câmara dos Deputados para que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspenda o processo em que ele é investigado. As acusações contra Bolsonaro envolvem suposta atuação nos Estados Unidos com o objetivo de coagir autoridades brasileiras e interferir em inquéritos que afetam seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Essa movimentação não é inédita no cenário político. Casos semelhantes já obtiveram decisões favoráveis no STF, como os dos deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). Ambos tiveram inquéritos parcialmente suspensos após questionamentos sobre o alcance das acusações e a prerrogativa parlamentar. A linha de defesa de Eduardo Bolsonaro sustenta a inexistência de crime de coação ou conspiração, argumentando que suas declarações e ações são parte de uma atuação política e diplomática legítima, protegida pela imunidade parlamentar.

Cenário Político e Próximos Passos

Nos bastidores do Congresso Nacional, a possível suspensão do processo é vista como um movimento estratégico crucial. Com a investigação paralisada, Eduardo Bolsonaro estaria livre para lançar oficialmente sua pré-candidatura, fortalecendo significativamente o grupo político ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Este último segue impedido de disputar eleições devido à inelegibilidade imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Caso a estratégia seja bem-sucedida, Eduardo poderá consolidar-se como o nome mais forte do bolsonarismo para 2026, herdando o espaço político do pai. Parlamentares aliados já avaliam que ele teria apoio expressivo nas bases conservadoras e no eleitorado fiel ao ex-presidente, representando uma continuidade ideológica e programática.

Além das implicações eleitorais, o movimento é também interpretado como um teste de força para o Supremo Tribunal Federal. O tribunal tem sido alvo de críticas por supostamente aplicar critérios distintos em casos semelhantes, dependendo da filiação política dos parlamentares envolvidos.

A decisão do STF neste caso, portanto, será acompanhada de perto por analistas e pela opinião pública, podendo influenciar a percepção de imparcialidade da corte.

Enquanto o pedido ainda está sendo preparado, o entorno de Eduardo Bolsonaro mantém certa discrição, mas há uma convicção crescente de que o deputado possui uma “carta na manga”. Essa manobra jurídica tem o potencial de alterar completamente o cenário da corrida presidencial de 2026, posicionando-o como um dos protagonistas.

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