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Mulher morre após usar caneta para emagrecer por conta própria

Uma mulher de 31 anos morreu na Paraíba após alegadamente usar uma caneta para emagrecer sem acompanhamento médico, sofrendo hipoglicemia severa e broncoaspiração.

Jéssica Manuela, de 31 anos, faleceu na Paraíba após supostamente utilizar medicamento injetável sem supervisão médica, resultando em hipoglicemia severa.

Uma mulher de 31 anos morreu na Paraíba após alegadamente usar uma caneta para emagrecer sem acompanhamento médico, sofrendo hipoglicemia severa e broncoaspiração.

Jéssica Manuela, de 31 anos, foi sepultada na última segunda-feira (3) em Cabedelo, Paraíba, após sua morte ser associada ao uso indevido de um medicamento injetável popularmente conhecido como “caneta para emagrecer”. O fármaco, originalmente indicado para o tratamento de diabetes tipo 2, tem sido erroneamente utilizado por indivíduos que buscam a perda de peso sem a devida orientação médica, um cenário que, segundo apurações, pode ter contribuído para a fatalidade.

A mulher teria adquirido o remédio por conta própria, sem qualquer acompanhamento profissional, e seu uso teria ocorrido por poucos dias antes do trágico desfecho. Embora a família não confirme a automedicação, o atendimento realizado pelo SAMU no momento da emergência constatou um quadro de hipoglicemia severa, caracterizado por uma queda drástica nos níveis de glicose no sangue, condição que pode ser grave e até fatal.

Os Riscos da Automação e Hipoglicemia

Um perito envolvido na análise do caso explicou que a hipoglicemia acentuada, provocada pelo uso inadequado do medicamento, pode levar à perda de consciência. Nesses casos, se houver conteúdo no estômago, o paciente corre o risco de broncoaspiração, ou seja, o alimento pode ser aspirado para as vias respiratórias, resultando em sufocamento.

“Ela teve uma broncoaspiração, que foi um efeito colateral do uso inadvertido da caneta”, relatou o especialista, sublinhando a gravidade da situação.

As “canetas para emagrecer” são medicamentos de uso controlado, desenvolvidos primariamente para o tratamento de diabetes tipo 2 e, em algumas formulações, para obesidade. Contudo, especialistas são unânimes em alertar que seu uso deve ocorrer exclusivamente sob prescrição e acompanhamento médico rigoroso.

Os riscos associados à automedicação incluem efeitos colaterais como náuseas, vômitos, diarreia, tontura, desmaios e, como evidenciado neste caso, complicações metabólicas graves, como a hipoglicemia severa.

A tragédia de Jéssica Manuela serve como um alerta contundente para os perigos da automedicação e da busca por soluções rápidas para o emagrecimento sem a supervisão de profissionais de saúde. A orientação médica é fundamental para garantir a segurança e a eficácia de qualquer tratamento, especialmente quando envolve medicamentos de uso controlado que podem interagir com o organismo de maneiras complexas e potencialmente fatais.

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