PUBLICIDADE

‘Débora do batom’ passa mal e é atendida em hospital

Débora Rodrigues, 'Débora do Batom', deixou prisão domiciliar em Paulínia, SP, sem autorização, para ser atendida em hospital por infecção urinária.

Condenada por participação nos atos de 8 de Janeiro, cabeleireira deixou prisão domiciliar sem autorização judicial para buscar atendimento médico.

Débora Rodrigues, 'Débora do Batom', deixou prisão domiciliar em Paulínia, SP, sem autorização, para ser atendida em hospital por infecção urinária.

Débora Rodrigues, conhecida como “Débora do Batom” e condenada por sua participação nos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro, foi atendida em um hospital após passar mal, configurando uma violação de sua prisão domiciliar. A cabeleireira, que cumpre pena de 14 anos, deixou sua residência em Paulínia (SP) na noite de segunda-feira (3/11) sem a devida autorização judicial.

O episódio foi prontamente comunicado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pela determinação da prisão domiciliar. Um relatório de monitoramento eletrônico, enviado pelo Núcleo de Monitoramento de Pessoas (NMP) da Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo, detalhou a saída não autorizada. Segundo o documento, Débora foi acometida por uma infecção urinária.

Violação e Atendimento Médico

O relatório do NMP indicou que “no dia 03/11/2025, às 20h38, o(a) monitorado(a) em questão incorreu na violação: área de inclusão (domiciliar), a qual permaneceu até 04/11/2025, às 03h07”. Ao constatar o descumprimento da medida cautelar, às 22h07 de segunda-feira, a equipe do NMP entrou em contato telefônico com o marido de Débora Rodrigues.

O marido informou que Débora havia passado mal e estava recebendo atendimento no Hospital Municipal de Paulínia. A saída da residência para buscar tratamento médico, embora por motivo de saúde, não foi previamente autorizada pela Justiça, o que acende um alerta sobre o cumprimento das condições da pena.

Débora Rodrigues ficou conhecida nacionalmente por pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça, localizada em frente ao STF, durante os ataques de 8 de Janeiro. Sua condenação de 14 anos reflete a gravidade dos atos, e qualquer descumprimento das medidas impostas pode acarretar em revisões da sua situação judicial.

Leia mais

Rolar para cima