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Maduro ironiza EUA após ofensivas: ‘Sou mais famoso que Taylor Swift’

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, ironizou sua fama nos EUA, afirmando ser mais conhecido que Taylor Swift, em meio a tensões com Washington e operações navais.

Presidente venezuelano provoca Washington em meio a tensões crescentes e operações navais dos EUA no Caribe.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, ironizou sua fama nos EUA, afirmando ser mais conhecido que Taylor Swift, em meio a tensões com Washington e operações navais.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ironizou a repercussão internacional de sua imagem nos jornais norte-americanos, afirmando ser “mais famoso do que a Taylor Swift nos EUA”. A declaração foi feita na terça-feira (4/11), durante a sessão plenária extraordinária do 5º Congresso venezuelano, em um momento de escalada de tensões com os Estados Unidos, marcadas por recentes operações navais.

A provocação de Maduro refere-se à ampla cobertura midiática global sobre as ações navais dos Estados Unidos na região. Desde agosto, os EUA têm realizado ofensivas com navios de guerra e caças F-35 no Caribe e no Oceano Pacífico, próximos à costa venezuelana.

Washington justifica essas operações sob o pretexto declarado de combater o narcotráfico, uma rota marítima estratégica para o comércio ilegal de drogas.

Em tom contínuo de ironia, o líder venezuelano sugeriu que, dada sua nova “fama” internacional e a atenção midiática, deveria aproveitar para lançar um disco e arrecadar dinheiro. “Tenho vontade de gravar um disco, inclusive. É verdade, entro em uma palestra para financiar mais projetos dos conselhos comunais e das comunas com a venda do disco. Quem me ajuda? Você, Western, me ajuda? Quem compõe as minhas canções? Ah, a juventude. Eu canto bem, ou seja, eu não canto tão mal”, brincou Maduro, dirigindo-se à plateia com bom humor.

Tensões Escaladas e Resposta Venezuelana

A visibilidade de Maduro na mídia internacional, segundo sua própria percepção irônica, também aumentou significativamente após declarações do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Trump havia autorizado “ações letais” da Agência Central de Inteligência (CIA) em território venezuelano e sinalizou “ações agressivas” com o objetivo de derrubar o regime de Maduro.

Essa postura intensificou as preocupações sobre uma possível intervenção externa e o agravamento do cenário geopolítico na região.

Em paralelo às suas declarações jocosas e provocativas, o governo de Maduro tem tomado medidas concretas para salvaguardar a soberania da Venezuela. Ele ordenou a mobilização de militares para impedir qualquer suposta intervenção da CIA ou outras forças externas.

Caracas, por sua vez, tem reiterado que os Estados Unidos estão supostamente arquitetando um cenário de “bandeira falsa” para justificar uma eventual agressão militar contra o país, uma tática que visa criar um pretexto para o uso da força.

Essa dinâmica de provocações e respostas reflete a complexa relação entre Venezuela e Estados Unidos, onde a retórica política e as operações militares se entrelaçam em um cenário de alta tensão. Enquanto Maduro utiliza a ironia para lidar com a pressão internacional, seu governo se prepara para o que considera ser ameaças reais à sua segurança e estabilidade.

A situação continua a ser monitorada por observadores internacionais, atenta aos desdobramentos futuros.

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