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STF avalia controle da produção de bebidas alcoólicas após casos de contaminação

O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa a retomada do Sicobe, sistema de controle da produção de bebidas, desativado desde 2016, para coibir fraudes fiscais.

Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) pode ser retomado para coibir fraudes e garantir o recolhimento de impostos.

O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa a retomada do Sicobe, sistema de controle da produção de bebidas, desativado desde 2016, para coibir fraudes fiscais.

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta sexta-feira (17), a análise de uma ação que pode determinar a retomada do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe). Criado em 2008, o sistema foi implementado para monitorar a fabricação de bebidas no país.

A medida, que visa acompanhar em tempo real a produção de cervejas, refrigerantes e águas engarrafadas, tem como objetivo principal coibir fraudes fiscais e assegurar o recolhimento de impostos. A Receita Federal desativou o sistema em 2016, alegando que os custos eram superiores aos benefícios, além de apontar problemas técnicos.

A discussão sobre a retomada do Sicobe ganha força diante dos recentes casos de contaminação por metanol em diversas regiões do Brasil. O Tribunal de Contas da União (TCU) chegou a considerar a medida irregular em 2020, determinando a reativação do sistema. No entanto, desde abril, a obrigação está suspensa por decisão do ministro Cristiano Zanin, que apontou um possível impacto orçamentário sem previsão no Projeto de Lei Orçamentária de 2025.

O governo alega que a reativação do sistema equivaleria a um benefício fiscal de aproximadamente R$ 1,8 bilhão por ano, sem cobertura no orçamento federal. Diante disso, recorreu ao STF, questionando a decisão do TCU e argumentando que a medida afetaria as contas públicas de forma significativa. O julgamento, que está sendo realizado no plenário virtual do STF, deve permanecer em análise até 24 de outubro.

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