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China prende pastores da Igreja Zion por “uso ilegal da internet”

A ação das autoridades chinesas contra a Igreja Zion resultou na prisão de cerca de 30 pastores e líderes, incluindo o fundador Jin Mingri, sob acusação de "uso ilegal da internet".

Fundador da denominação está entre os detidos em operação que mira igrejas domésticas não registradas.

A ação das autoridades chinesas contra a Igreja Zion resultou na prisão de cerca de 30 pastores e líderes, incluindo o fundador Jin Mingri, sob acusação de "uso ilegal da internet".

Em diversas regiões da China, autoridades prenderam cerca de 30 pastores e líderes cristãos ligados à Igreja Zion, entre os dias 9 e 11 de outubro. O pastor Jin Mingri, fundador da denominação, também foi detido.

Embora 16 pessoas tenham sido libertadas até o dia 13, o paradeiro dos demais permanece desconhecido. Familiares informaram que receberam notificações oficiais de prisão emitidas pela polícia de Beihai, na província de Guangxi.

De acordo com os documentos, os pastores Jin Mingri, Gao Yingjia, Yin Huibin e Wang Cong, juntamente com a cristã Yang Lijun, foram acusados de “uso ilegal de informações da internet”. Acredita-se que as acusações estejam relacionadas ao novo Código de Conduta Online para Profissionais Religiosos, criado pelo governo chinês em setembro.

A Igreja Zion, estabelecida em Pequim em 2007, é uma das maiores redes de igrejas domésticas do país, presente em mais de 40 cidades. Além de manter um ministério online ativo, a instituição desenvolve projetos de educação, fortalecimento familiar e ação comunitária.

A Missão Portas Abertas reporta que as igrejas domésticas têm enfrentado repressão crescente, com interrupção de cultos e líderes interrogados, presos ou condenados. A mobilização entre cristãos chineses em oração e mensagens de apoio demonstra a preocupação com o caso da Igreja Zion.

A China ocupa a 15ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2025, que destaca os países com maior repressão a cristãos. O Partido Comunista Chinês exerce controle sobre as expressões religiosas e proíbe a participação de menores de 18 anos em cultos. Igrejas registradas são constantemente vigiadas, enquanto as não registradas são consideradas ilegais.

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