Regime de Xi Jinping intensifica repressão religiosa com prisões e confiscos em diversas províncias.
O governo chinês prendeu líderes da Igreja Zion em várias cidades, intensificando a repressão a cristãos, com confisco de equipamentos e acusações de "uso ilegal de redes".
Uma operação coordenada pelo governo chinês resultou na prisão de pelo menos 30 pastores e líderes da Igreja Zion na última quinta-feira (9), marcando uma escalada na repressão religiosa no país. As autoridades efetuaram as detenções em cidades como Pequim, Guangxi, Zhejiang e Shandong.
O pastor Ezra Jin Mingri, fundador da Igreja Zion, foi detido em sua residência em Beihai, no sul da China. Ele enfrenta acusações de “uso ilegal de redes de informação”, que podem resultar em uma pena de até sete anos de prisão, conforme documentos oficiais.
Durante a operação, agentes do governo confiscaram computadores, telefones celulares e outros equipamentos pertencentes à congregação. A ação é vista por investigadores como a mais ampla repressão contra cristãos na China nos últimos anos, intensificando as preocupações sobre a liberdade religiosa no país.
