Governo federal exonera superintendentes e assessores após medida provisória de arrecadação não ser aprovada
O governo Lula promoveu demissões após a não aprovação de MP que visava arrecadar R$ 17 bilhões. Superintendentes e assessores foram exonerados.
Após a medida provisória que visava resgatar a arrecadação de R$ 17 bilhões ter sua validade expirada, o governo Lula promoveu uma série de demissões. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viu sua proposta, que buscava compensar a perda de arrecadação com programas sociais, ser frustrada por pedidos de retirada de pauta.
As exonerações, publicadas no Diário Oficial da União, atingiram superintendentes do Ministério da Agricultura nos estados do Maranhão, Paraná, Minas Gerais e Pará, assim como a superintendente do DNIT em Roraima.
A Caixa Econômica Federal também tomou medidas, destituindo dois assessores indicados por PL e PP, conforme comunicado divulgado na última sexta-feira, dia 10, por Luiz Felipe Figueiredo de Andrade, diretor executivo de Finanças e Relações com Investidores.
A expectativa é que novas demissões ocorram na segunda-feira, 13. A tensão entre o governo e o Centrão se intensifica, com a possibilidade de corte de R$ 10 bilhões em emendas parlamentares sendo considerada.
O presidente da Câmara, deputado federal Hugo Mota (Republicanos-PB), reagiu, afirmando que ser contra as emendas parlamentares é ser contra a população.
União Brasil e PP recentemente anunciaram sua saída do governo Lula, passando a integrar a oposição. A decisão pressiona os membros dessas siglas a deixarem seus cargos no governo. André Fufuca (PP), ministro dos Esportes, e Celso Sabino (União Brasil), ministro dos Transportes, optaram por permanecer em seus cargos, desafiando a orientação partidária. Ambos foram afastados de suas funções partidárias, e Sabino enfrenta um processo que pode resultar em sua expulsão.
