Grupo terrorista manifestou apreço pelas declarações dos presidentes do Brasil e da Colômbia sobre o conflito no Oriente Médio
O grupo terrorista Hamas elogiou o presidente Lula e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, por suas posições em relação ao conflito entre Israel e Hamas.
O grupo terrorista Hamas manifestou recentemente seu apreço pelas declarações de Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, e Gustavo Petro, da Colômbia, em relação ao conflito no Oriente Médio. Petro, inclusive, determinou a expulsão de diplomatas israelenses e a suspensão do Tratado de Livre Comércio com Israel no início do mês.
Em 2 de junho, o Hamas divulgou um comunicado expressando que valoriza a decisão do governo da Colômbia em relação à expulsão dos diplomatas e à suspensão do acordo comercial. A atitude de Petro ocorreu após a interceptação da flotilha com a ativista Greta Thunberg, que se dirigia à Faixa de Gaza.
O governo colombiano já havia rompido relações com Israel em maio do ano passado, mas alguns funcionários permaneceram no país para atividades consulares e de cooperação. Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, Gustavo Petro tem feito declarações acusando o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de cometer genocídio e crimes de guerra em Gaza.
Em uma declaração, Petro afirmou que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deveria ser preso se continuasse apoiando Israel, alegando que o republicano seria cúmplice de genocídio. O Hamas também expressou concordância com o governo Lula, elogiando seu posicionamento sobre a guerra no Oriente Médio. Em fevereiro de 2024, a organização terrorista palestina publicou um comunicado em seu canal no Telegram dizendo que apreciava a comparação feita por Lula entre as operações militares de Israel em Gaza e a Alemanha nazista de Hitler. O Hamas também comemorou o boicote a Netanyahu na Assembleia Geral da ONU, quando várias delegações abandonaram o Salão das Nações Unidas, incluindo a brasileira.