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STF começa a julgar recursos do X contra decisões que suspenderam perfis


Foto: STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) começa a julgar, nesta sexta-feira (30), diversos recursos contra decisões que determinaram o bloqueio de perfis e contas na rede social X (antigo Twitter) de investigados por postagens que supostamente incitaram atos golpistas, outros com discursos de ódio e também ataques às instituições.

A maioria dos casos tramita em segredo de Justiça. O julgamento ocorre no plenário virtual da Corte, ou seja, o relator lança no sistema o relatório e o voto do processo em julgamento. Em seguida, os demais ministros podem se manifestar, com quatro opções de voto: acompanhar o relator; acompanhar com ressalva de entendimento; divergir do relator; ou acompanhar a divergência.

Se há um pedido de vista, a sessão é suspensa. Quando ocorre um pedido de destaque, o julgamento é reiniciado no plenário físico.

Fim do X no Brasil

Em agosto, a equipe de Assuntos Governamentais Globais da rede social X (antigo Twitter) anunciou que vai encerrar as atividades do escritório da empresa no Brasil após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes ameaçar prender a representante da instituição no país caso a rede social não cumpra decisões judiciais.

Ao anunciar a medida, a rede social publicou um ofício sigiloso assinado por Moraes e disse que a responsabilidade pela saída da empresa do Brasil é “exclusivamente” do ministro. A rede social afirmou que o serviço segue disponível no país.

Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de contas financeiras da empresa Starlink Holding, que pertence ao bilionário Elon Musk. A ideia é assegurar o pagamento de eventuais multas que sejam aplicadas pela Justiça brasileira contra a rede social X (antigo Twitter). 

Nesta quarta-feira (29), o STF usou o próprio perfil na rede social X (antigo Twitter) para publicar um documento assinado pelo próprio Moraes no qual ele cobra o dono da empresa, Elon Musk, a apresentar em 24 horas o nome do novo representante do X no Brasil, sob pena de tirar a rede social do ar no país caso a ordem não seja cumprida.


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