“Com a maior média das últimas 8 semanas, os preços da arroba ainda têm espaço para melhorar no curto prazo, estimulados pela combinação da menor oferta de animais terminados, baixa disponibilidade de pastagem e o câmbio valorizado”; Confira.
O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com preços relativamente estáveis nas principais regiões de produção e comercialização do Brasil. Esse comportamento reflete uma conjuntura onde as indústrias frigoríficas estão cautelosas em suas compras, aguardando o melhor momento para adquirir o gado necessário para manter suas escalas de abate.
De acordo com Fernando Henrique Iglesias, analista da Consultoria Safras & Mercado, algumas indústrias estão ausentes das compras no início da semana, avaliando as melhores estratégias de aquisição. Ainda assim, algumas negociações estão acontecendo acima da média de referência, indicando um movimento de recuperação, especialmente no Pará. Nas regiões de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, há uma tendência de reajustes devido às escalas de abate mais curtas.
Os negócios estão fluindo apenas para manter as programações de abate das indústrias brasileiras, que se encontram em 10 dias, informa a Agrifatto. “Os frigoríficos estão evitando formar grandes estoques nas câmaras frias devido à lentidão do escoamento de carne bovina no mercado interno”, relata a Agrifatto.
Segundo apurou a Scot Consultoria, a semana começou sem mudança nos preços nas praças paulistas. “Com boa oferta de boiadas e aumento no consumo de carne, como esperado para o início do mês (período marcado pelo pagamentos dos salários), o cenário é de equilíbrio no mercado pecuário”, observa a Scot.
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