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Acolhendo Saberes: oficina do Conviver motiva idosos a partir da Psicologia Social

Grupo promoveu confraternização de encerramento das atividades do ano e enfatizou vivências adquiridas ao longo dos encontros


Foto: Maicon Araújo - Prefeitura de Batayporã

O projeto Conviver de Batayporã promoveu nesta terça-feira (14) evento de encerramento da Oficina Acolhendo Saberes, grupo de acolhimento ativo formado 45 idosos, mediado pela psicóloga Mirian Teixeira com auxílio da psicopedagoga Aparecida Dezanetti, do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). As atividades estiveram em andamento desde o mês de março e são pautadas pela Psicologia Social, que estuda as relações entre o indivíduo e a sociedade.


Na ocasião, as profissionais incentivaram os participantes a compartilharem as vivências adquiridas durante os encontros e promoveram dinâmicas especiais juntamente com e equipe do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. A programação foi acompanhada pela secretária Maynara Wruck, prefeito Germino Roz, vice-prefeito Cacildo Paião, pelo presidente da Câmara Municipal, João Paulo Souza, e pela coordenadora do Cras, Denise Pesqueira.


Para o prefeito, o trabalho reflete o objetivo da gestão de proporcionar uma abordagem multidisciplinar para a melhor idade. “É preciso o lazer, a atividade física, a cultura, a confraternização, mas a Psicologia também é fundamental. Nós precisamos entender que a vida tem dificuldades e nos fortalecermos para enfrentá-las”, analisou o chefe do Executivo.


A psicóloga Mirian Teixeira explicou que os encontros contam com rodas de conversa, dinâmicas, brincadeiras, músicas e escuta empática. “A oficina visa o cuidado e o olhar para saúde mental e emocional dos idosos resgatando memórias afetivas. É o momento de olhar e acolher emoções e sentimentos, reviver histórias e experiências, resgatar a autoestima e o autocuidado”, complementou.


“Levar para frente”

Laura Gomes de Souza tem 83 anos e é uma das frequentadoras assíduas do Conviver. A veterana afirmou que a oficina agregou experiências significativas ao seu dia a dia. “É uma coisa que anima a gente, que leva a gente para frente. Nós não queremos aquela conversa de desânimo. Isso aqui ajuda muito. É um grupo dinâmico. As pessoas passam por sofrimento, mas nós ouvimos e vemos que o outro superou e sabe que vamos superar também. Nós aprendemos com a lição do outro e ficamos mais leves”, compartilhou.

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